quinta-feira, 30 de junho de 2011

Decisão.

Pois bem, eu li e reli as coisas que eu tinha escrito aqui só que achei tudo muito dramático e tenso, na real comecei a escrever aqui só pra aliviar um pouco a tensão. Mais percebi que se eu tiver que escrever algo que todo mundo quer e goste de ler não estarei fazendo algo pra mim e sim pro outros, então vou mudar a porra toda. As coisas agora vão ser diferentes deixo a opção o opinar sobre as coisas escritas mais não vo mudar nada e nem fazer algo diferente só pra você então esperem por novidades. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

1º de Maio

Às vezes você não precisa pensar muito para fazer as coisas, nem sempre tudo que é planejado ocorre de acordo. Quando me dei conta já estava dentro do ônibus, imerso em pensamentos, entre toda uma única pergunta estava presente “e se?”. Ela dançava e pulava em minha cabeça como um fã do Elvis vendo um show ao vivo do seu rei. Fazia-me ir do mais empolgante pensamento a mais profunda dúvida, fazia meu semblante se irradiar e ficar tenso em centésimos de segundos. Mas não poderia ficar imaginando coisa, pois nunca se quer chegamos perto da realidade assim. Avistei pessoas conhecidas no caminho, o que só aumentou minha ansiedade. Até que enfim cheguei ao meu destino. Primeiramente tudo nos conformes, nada surpreendente ou fora do normal, nada mais do que uma conversa meio tímida de boas vindas, detalhes sobre o que seguiria. Muitas alternativas, mas nenhuma decisão. Ficamos assim por um bom tempo, deixamos que a moeda decidisse por nós, pois nada mais justo que o destino escolhesse nosso rumo. Como sempre fizemos o que queríamos, deixamos que ele se sentisse no controle pelo menos uma vez. A noite tinha odores diferentes, claro que cada um veio no seu tempo. Primeiramente um cheiro de Xis Burger me consumiu por inteiro, um momento mágico entre homem e carne de boi (ainda serei vegetariano, claro). Porém, logo trocado pelos ares dos filhotes fofinhos e da modernidade e tecnologia, tudo isso rodeado pelo aumento absurdo do preço do “miojo”.  O ar frio da noite nos invade novamente, mas desta vez com um intrigante aroma de baunilha, algo que rendera comentários sarcásticos para o resto da vida, com certeza. Depois de muitas chamadas não atendidas e uma dúvida sobre o próximo passo, apenas caminhamos. Deixamos que o impulso nos levasse, e tudo isso na companhia fiel de um pequeno e orelhudo cachorro de rua. Nossos passos nos levaram rapidamente para casa, mas antes tive uma aula de como identificar o ativo e o passivo de uma relação homossexual - só estando presente pra se entender-. Uma vez em casa, tento colocar todos os pensamentos do dia em ordem, nada melhor que mantê-los organizados, cada palavra, sorriso, idéia e até cada pensamento depressivo que se pode ter quando não se tem o que quer. Vejo-me no fim da noite, sentado e dividindo um prato de brigadeiro, algo que anima qualquer pessoa - creio eu-. E depois de tudo, quando estou prestes a me entregar ao cansaço, meus olhos não tinham mais nem forças para se abrir, no meio de toda aquela escuridão, escuto um rouco e sincero “boa noite”, o qual me deu a completa sensação de gratificação, que fez valer a pena todo cansaço e estresse do dia, pois momentos como esses só se tornam especiais quando divididos com a pessoa certa.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Indecisão.

Momentos de reflexão como esse me deixam feliz, talvez seja o fato de se poder falar sem temer ou ser julgado, ou talvez seja qualquer outra coisa que eu não consiga identificar agora. Apenas sei que momentos como esses vão me fazer falta na minha “nova vida”. Tenho muitas ideias de como ela pode ser, na verdade tenho muitos planos pra ela, só que nenhum plano é a prova de falhas, até mesmo o mais bem estruturado pode dar errado. Pois tudo pode acontecer na hora em que menos desejamos, tudo pode mudar em frações de segundos, no fundo não me importo com o que os outros vão achar caso não aconteça como eu previ, fodam-se vocês, de pessoas pra se intrometer na minha vida já têm o bastante. Enfim, no momento estou mais preocupado em coisas mais importantes. Não me preocupo com o fato de não fazer nenhuma amizade, acho que já me mudei o bastante pra saber que pessoas legais e interessantes se encontram em qualquer lugar, no fundo estou mais preocupo comigo mesmo, não sei dizer o porquê de esta vez ser diferente, talvez seja porque das outras vezes não me preocupei no que iria encontrar por lá, apenas fui. Agora me vejo em meio de não somente planos, mas projetos e expectativas de como serão as coisas a partir de agora. Não é pelo fato de ter que reconstituir a minha vida social por lá, ou talvez seja, acho que no fundo só estou com medo, medo de não ser aceito pelo meu jeito de ser, pelo meu jeito de agir, falar ou pensar. Acho que no fundo eu penso: o que vai ser de mim se eu não me adaptar?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conclusão

Não sinto sono, não sinto cansaço, apenas frio e uma intensa incerteza.
Não sinto fome, não sinto sede, apenas um vazio que não consigo preencher.
Não sinto vontade de morrer, mais não vejo pelo que viver.
Porém sinto esperança, que um dia eu realmente sinta algo.
Algo que me faça sair desse marasmo, algo que me faça querer sentir.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Talvez não seja a convivência.

Tem uma coisa que me falaram uma vez e até certo tempo atrás acreditava fielmente, eu acreditava que a amizade se media conforme o tempo. Mais depois de certo tempo comecei a perceber que a as amizades estavam sumindo. Comecei  a pensar que os melhores amigos são aqueles que têm mais semelhança conosco, no jeito de pensar, de falar, ou até de se vestir... Mas precisei de inúmeras idas e vindas pra perceber que muitos que já considerei não estavam mais lá, embora outros cujo minha fé nunca foi das grandes me acompanham até hoje, mas o que me deixou mais fascinado e feliz ao mesmo tempo foi descobrir que eu estava errado, entre tantos motivos havia um que me fez realmente e radicalmente rever meu conceitos sobre amizade. Algo que hoje me faz pensar de modo que não é a quantidade de momentos que passamos juntos mais sim a intensidade de cada um deles...