sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Novo endereço, problemas antigos.


São ruas diferentes que passam por bairros diferentes, mas isso não faz diferença se você anda nelas do mesmo jeito que sempre andou. O fato de você se mudar de localidade não influencia diretamente na sua personalidade, você não se torna alguém mais “descolado” por estar em uma cidade maior ou com mais opções. Muitas pessoas usam a mudança pra poder fazer o que todas desejam, começar de novo. Mas se tem uma coisa que eu observei é que embora as cidades se diferenciem é necessário que as pessoas mudem, caso não mudem, terão apenas a mesma vida só que em outro endereço. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Entre idas e vindas


No começo você acaba pensando que perdeu, mas depois de um tempo você começa e pensar que se livrou. Não sei dizer exatamente quando ocorre isso, só sei que ocorre e por um tempo se tem a sensação de que consegue viver assim, pois não existe mais a dor da perda e a saudade já não é tão sufocante quanto antes. Mas por mais tempo que se tenha passado e mais distante que sejam as memórias basta ouvir a voz, ver uma foto, ou simplesmente ouvir um nome, que as lembranças explodem na sua cabeça como Coca-Cola e Mentos. Me faz lembrar de quando era criança e porra nenhuma importava, naquele tempo se podia ser feliz com 2 Reais de chicletes e figurinhas do pokemon .  E por mais que se tente não tem como escolher o que pensar ou o que lembrar por que depois de terem passadas tanto tempo trancadas elas saem do controle, vêm os momentos felizes, os tristes, e os que fizeram com que vocês se distanciassem, só que depois de um tempo a única coisa que você consegue pensar é como é a falta que ela faz e no fim se da conta que por mais que fossem diferentes os caminhos escolhidos e mais longo que sejam os tempos separados, o sentimento é mesmo. E faz com que quilômetros se transformem em passos e anos virem minutos por que ao lado daquela pessoa, o tempo não existe.

sábado, 23 de julho de 2011

Nada que uma garrafa de vodka não ajude.

Quando o sono bate e eu me deito imagino se quando acordar será a mesma coisa, esperanças que vem e vão com tanta facilidade que às vezes não sei distinguir o que estou sentindo. Eu sei já estive pior do que isso, mas pelo que me lembro, essa angustia tinha um prazo de validade menor do que agora, malditos conservantes! Acho que é mais uma daquelas receitas de vó sabe, onde ela mistura tudo que você tem nojo põe em um pote onde  você pode colocar um picles lá dentro que irá durar pelos próximos 700 anos. Mas graças a minha vasta experiência de vida (que não é grandes merda) eu aprendi que mesmo estando totalmente fudido, tem um lado bom, eu só demorei um pouco pra encontrar ele dessa vez.


Primeiro: que eu arranjei um emprego gente


Segundo: eu montei um cronograma de estudos (mentira) eu peguei de uma amiga minha, alias eu sei que ela não deve estar lendo isso, porque ela deve achar esse blog uma merda, o que não é totalmente mentira, mas se ela estiver vendo, brigadão Tina, te devo uma.



E terceiro: é isso ai mesmo...  Acho que eu só consegui achar dois lados bons mesmo, o que já estão ótimos, é muito mais do que eu imaginei que fosse conseguir. ¯\_(ツ)_/¯

Eu estava com uma pequena crise de “falta de criatividade” o que é mentira também, eu estava sem saco pra escrever, só isso. Mas agora eu estou bem, não bem de bem mesmo, mas acho que deu pra entender. Eu andei vendo e revendo vários pensamentos e pontos de vista sobre coisas que eu estava passando, meus pensamentos eram de que eu não estava aproveitando a vida, só que eu lembrei que eu não sou mais um adolescente  pelo menos não fisicamente. E que certas coisas devem ser prioridade, chega uma hora em que se eu não fizer nada por mim mesmo ninguém vai fazer. Porque o interesse em querer algo mais, em ser algo mais, tem que partir de mim, antes de tudo. Esse período depressivo até que foi bom às vezes você precisa se questionar sobre as atitudes que se tem tomado e tudo mais que você anda tomando, principalmente o que vem em garrafas de plástico, tome cuidado com eles. Não posso afirmar que estou ótimo agora, mas posso garantir que estou me encaminhando para o rumo certo.






 Eu acho...

domingo, 3 de julho de 2011

Adaptação

Pois bem, como eu havia falado mudei o sentido desse blog, até porque quase ninguém o lê e quem lê ainda reclama, mas enfim, meu final de semana ta uma merda, daquelas bem fedida ainda, ontem eu sai pra desbravar a cidade e me arrependi até o ultimo fio de cabelo, além de ter saído a pé, foi na chuva também o que só aumentou meu arrependimento depois. Aqui não é tão diferente de outras cidades que eu já morei, cheia de skatistas, mendigos, pessoas que se acham emo, catadores de papelão, e gente esnobe. Levando em conta isso e pelo fato de todas as cidades parecerem iguais a noite. 

Por um segundo não me senti tão deslocado mas não demorou muito pra eu perceber que tinha me perdido e foder com tudo de vez. A questão é que de todas as vezes que eu me mudei eu nunca me senti tão distante assim, acho que é porque moro do outro lado da cidade, até porque isso não ajuda a se socializar muito, a não ser com a tia do salão mais próximo, uma senhora muito exótica.  As vezes eu penso em colocar tudo em uma mochila e pegar o primeiro ônibus de volta, correção eu penso isso quando eu não penso, por que quando eu penso mesmo me dou conta de que isso seria a maior cagada que eu faria na vida, creio que passou o tempo de pensar com o coração ( ou não pensar). Sei que amadureci, tenho uma cabeça bem melhor agora, por mais que ser mais velho tenha seus pontos positivos, é tão chato ser adulto. Esse negócio todo de comprometimento com o futuro e responsabilidade e blablabla, porra quero  meu hot wheels de volta!!
 

Mas não vamos nos desesperar né? 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Decisão.

Pois bem, eu li e reli as coisas que eu tinha escrito aqui só que achei tudo muito dramático e tenso, na real comecei a escrever aqui só pra aliviar um pouco a tensão. Mais percebi que se eu tiver que escrever algo que todo mundo quer e goste de ler não estarei fazendo algo pra mim e sim pro outros, então vou mudar a porra toda. As coisas agora vão ser diferentes deixo a opção o opinar sobre as coisas escritas mais não vo mudar nada e nem fazer algo diferente só pra você então esperem por novidades. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

1º de Maio

Às vezes você não precisa pensar muito para fazer as coisas, nem sempre tudo que é planejado ocorre de acordo. Quando me dei conta já estava dentro do ônibus, imerso em pensamentos, entre toda uma única pergunta estava presente “e se?”. Ela dançava e pulava em minha cabeça como um fã do Elvis vendo um show ao vivo do seu rei. Fazia-me ir do mais empolgante pensamento a mais profunda dúvida, fazia meu semblante se irradiar e ficar tenso em centésimos de segundos. Mas não poderia ficar imaginando coisa, pois nunca se quer chegamos perto da realidade assim. Avistei pessoas conhecidas no caminho, o que só aumentou minha ansiedade. Até que enfim cheguei ao meu destino. Primeiramente tudo nos conformes, nada surpreendente ou fora do normal, nada mais do que uma conversa meio tímida de boas vindas, detalhes sobre o que seguiria. Muitas alternativas, mas nenhuma decisão. Ficamos assim por um bom tempo, deixamos que a moeda decidisse por nós, pois nada mais justo que o destino escolhesse nosso rumo. Como sempre fizemos o que queríamos, deixamos que ele se sentisse no controle pelo menos uma vez. A noite tinha odores diferentes, claro que cada um veio no seu tempo. Primeiramente um cheiro de Xis Burger me consumiu por inteiro, um momento mágico entre homem e carne de boi (ainda serei vegetariano, claro). Porém, logo trocado pelos ares dos filhotes fofinhos e da modernidade e tecnologia, tudo isso rodeado pelo aumento absurdo do preço do “miojo”.  O ar frio da noite nos invade novamente, mas desta vez com um intrigante aroma de baunilha, algo que rendera comentários sarcásticos para o resto da vida, com certeza. Depois de muitas chamadas não atendidas e uma dúvida sobre o próximo passo, apenas caminhamos. Deixamos que o impulso nos levasse, e tudo isso na companhia fiel de um pequeno e orelhudo cachorro de rua. Nossos passos nos levaram rapidamente para casa, mas antes tive uma aula de como identificar o ativo e o passivo de uma relação homossexual - só estando presente pra se entender-. Uma vez em casa, tento colocar todos os pensamentos do dia em ordem, nada melhor que mantê-los organizados, cada palavra, sorriso, idéia e até cada pensamento depressivo que se pode ter quando não se tem o que quer. Vejo-me no fim da noite, sentado e dividindo um prato de brigadeiro, algo que anima qualquer pessoa - creio eu-. E depois de tudo, quando estou prestes a me entregar ao cansaço, meus olhos não tinham mais nem forças para se abrir, no meio de toda aquela escuridão, escuto um rouco e sincero “boa noite”, o qual me deu a completa sensação de gratificação, que fez valer a pena todo cansaço e estresse do dia, pois momentos como esses só se tornam especiais quando divididos com a pessoa certa.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Indecisão.

Momentos de reflexão como esse me deixam feliz, talvez seja o fato de se poder falar sem temer ou ser julgado, ou talvez seja qualquer outra coisa que eu não consiga identificar agora. Apenas sei que momentos como esses vão me fazer falta na minha “nova vida”. Tenho muitas ideias de como ela pode ser, na verdade tenho muitos planos pra ela, só que nenhum plano é a prova de falhas, até mesmo o mais bem estruturado pode dar errado. Pois tudo pode acontecer na hora em que menos desejamos, tudo pode mudar em frações de segundos, no fundo não me importo com o que os outros vão achar caso não aconteça como eu previ, fodam-se vocês, de pessoas pra se intrometer na minha vida já têm o bastante. Enfim, no momento estou mais preocupado em coisas mais importantes. Não me preocupo com o fato de não fazer nenhuma amizade, acho que já me mudei o bastante pra saber que pessoas legais e interessantes se encontram em qualquer lugar, no fundo estou mais preocupo comigo mesmo, não sei dizer o porquê de esta vez ser diferente, talvez seja porque das outras vezes não me preocupei no que iria encontrar por lá, apenas fui. Agora me vejo em meio de não somente planos, mas projetos e expectativas de como serão as coisas a partir de agora. Não é pelo fato de ter que reconstituir a minha vida social por lá, ou talvez seja, acho que no fundo só estou com medo, medo de não ser aceito pelo meu jeito de ser, pelo meu jeito de agir, falar ou pensar. Acho que no fundo eu penso: o que vai ser de mim se eu não me adaptar?